Barco de cerimonia, placas de marfim na forma de dragão, Sec XIX |
A China país milenar possuidor de diversas etnias e religiões, donos de uma filosofia profunda, cercado de mistérios, é um país que eu realmente queria conhecer pelo muito que fala a minha aguçada curiosidade. Gosto do impossível, do misterioso, do incomum, do divino, aprecio a cultura o entendimento, o conhecimento das coisas, por isso fui até la na Ásia cheguei bem perto da China mas por impossibilidades pessoais não cheguei a conhecer esse maravilhoso país
A exposição reuniu peças de riqueza inestimável, apresentando o valor dos artesãos chineses, detalhistas, perfeitos, insuperáveis. Eu vi uma coleção de objetos que encheram meus olhos e os olhos dos que entendem de arte.
A exposição descreveu o sagrado, as cores, os mapas, os mobiliários, tudo bem elaborado e bem organizado.
Os mapas descreviam o Caminho das Índias, onde os viajantes daquela época se aventuravam ao desconhecido e a conquista dos novos mundos desde o Sec. II a.C.
( Esse texto sobre "A China se protege" eu copiei do Espaço Península)
"Apesar de perceber a importância de uma troca comercial com outros povos, a China não tinha o menor interesse em abrir as portas a novas culturas.
A rota marítima aumenta o número de estrangeiros que tentam de alguma forma manter o comércio com a China. A eles é permitido somente um escritório, na cidade de Cantão, na foz do Rio da Pérola.
A China, imensa, já populosa e de sabedoria milenar revela ao Ocidente apenas o que lhe interessa."
Estátuas azuis em porcelana chinesa representando Ki-Lin, um dos quatro animais sobrenaturais da mitologia asiática. Possui chifre unicórnio, crina de cavalo, casco de bode, escamas e pelos, suas imagens estão relacionadas a tudo que há de bom e puro, moram no paraíso e vem a terra quando nasce
um grande estadista., ou governante.
O Dragão é o símbolo da perfeição e do sagrado, é a força e a coragem porque convivem com os quatro elementos da natureza, Água, Terra, Fogo e Ar, são chamados Filhos do Céu e estão direcionalmente relacionado com a figura do imperador.
As cores são observadas pela natureza que é fonte de inspiração para toda a arte chinesa, e os artistas trabalham com todas as gamas de cores e tons que ela oferece. Das mais remotas dinastias, a cerâmica chinesa já apresentam policromias. Conforme a técnica ao usarem as cores os esmaltes com maiores diversidades de tonalidades iam sendo aprimorados com o intuito de produzir formas e desenhos cada vez mais detalhados.
Escultura em granito, com vestígio de policromia Sec. XIX |
Ai está para quem não conhece uma representação dos Portões Sagrados que representavam a separação do mundo profano do mundo sagrado, estavam sempre nas portas dos templos são os "Toril Gates" |
A China capta e interpreta essa profusão de cores com as quais a natureza nos contempla.
Travessa oitava em porcelana da Cia. das Índias decorada com cenas palacianas da dinastia Quing, Período Qianlong( 1735-1796) |
A cultura chinesa teve como mestre Confúcio seu filósofo maior, é o país do Budismo e do Taoismo caminhos percorridos por toda um longo desenvolvimento, disciplina e paciência, fatores admiráveis nos povos asiáticos. O sagrado para eles tinham base nessas três filosofias que se representavam por animais, plantas a natureza em si. A ameixeira, o bambu, e o pinheiro representam os trés grandes filósofos que eu considero sem dúvidas da humanidade pelo legado que deixaram, são eles: Buda, Confucio, e Ki-Lin.